terça-feira, 21 de maio de 2013

Sim, a política.

Sempre ela, não tem jeito. Ela permeia nossas vidas, mais presente que o ar. Até o fim da novela (sem graça, né?) tem nela sua razão de ser. E como muito bem escrito no Porque os homens se entorpecem de Liev Tolstoi - de 1890 - as pessoas precisam se entupir de distrações para não ouvir sua consciência gritando
- Mude!
- Mexa-se!
- Como está não pode ficar!

Hoje procurando apoiadores para a #rede (o que não se resume a coletar assinaturas, note-se) encontrei um cara muito cheio de argumentos para chamar todo político de corrupto e todo o sistema de podre.
- Então você apoia a criação da rede?
- Não, eu quero é distancia disso.

Oxe! A pessoa acha que está tudo ruim, mas não move um dedo (geralmente para assinar são três) para tentar mudar? Arriégua! Como se isto o tornasse uma ilha onde a política não chega. O pior cego...

Nada garante que a #rede vai ser diferente... Opa! Garante sim! Eu li o estatuto, há mecanismos de controle para que realmente seja diferente, como os plebiscitos periódicos sobre a continuidade da #rede. E mesmo para quem odeia políticos, este partido será uma alternativa, já que até 30% das vagas em candidaturas destinar-se-ão a representantes de classes ou movimentos sociais sem filiação.

No mais, se a #rede não conseguir ser diferente mesmo, é só não votar depois. Saibam, ainda não sei se concordo totalmente com as ideias desse movimento, e não tenho certeza se votaria no Martiniano Cavalcante. Mas ainda que não concorde com nada do que dizem, lutaria até a morte para que tivessem o direito de o dizer. Sempre Voltaire.

Então passo o meu intervalo de almoço com camiseta emblemada com Sou mais um na #rede! e fico de madrugada tentando chamar a atenção de quem lê o blog > P O R    F A V O R   assine uma fichinha e envie para o endereço estadual - ou para mim! Tire uns minutos - até menos do que gastou para ler esta página - para conhecer a #rede. Pelo Brasil, por mim e por você também. Baixe a ficha aqui.

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